Um filme com péssima produção e péssima mensagem social
Na segunda feira a noite mais precisamente na tela quente a rede Globo de televisão transmitiu Que horas ela volta um filme inédito que estreou nos cinemas mundiais no inicio
de 2015, e no brasil em 27 de agosto. A obra escrita e produzida por Anna Muylaete
foi aclamado pela crítica nacional e estrangeira, mas confesso que não entendi ainda onde a tal crítica viu coisas boas nele, o filme tem uma produção péssima e barata, aí podem dizer mais o Brasil não tem a grana que Hollywood possui pra megas produções; sim realmente aqui não se tem o mesmo investimento em cinema como lá, mas o governo brasileiro financia obras cinematográficas o que poderia ajudar a fazer alguma coisa no minimo descente não?
Mas acontece o oposto, a produção é péssima parece coisa de amador, sendo que no brasil temos ótimos diretores, atores, equipamentos, basta ver as novelas da globo como são bem produzidas, e por incrível que pareça a maioria dos filmes brasileiros tem participação da GloboFilmes, a mesma globo que faz novelas tão bem, então o brasil tem condições sim de fazer ótimos filmes basta mais amor, mais vontade. Eu não vi o filme quando ele estreou porque praticamento fujo de filmes brasileiros, mas ouvi muitos elogios dele na internet de pessoas que dizem adorar e amar a arte, então quando a globo anunciou que iria transmitir o filme resolvi assistir, e nada ali que me surpreendeu; primeiro seu roteiro é cansativo e maçante, posso ter me confundido mas pelo que percebi não foi gravado em estúdio, e sim em um apartamento ou casa de verdade, o que deixou o filme pobre, pois nesses locais não existem espaços adequados para posicionar câmeras, então não se via muita rotação de câmera, e as senas não tinham boas sequências, já que de um espaço para outro era feito corte seco, afinal como a câmera vai passar da sala pra cozinha sendo que é uma casa de verdade e não um estúdio por exemplo. Teve uma cena que ficou muito ridícula: em um dado momento do filme a filha da empregada vai almoçar com o patrão, enquanto a mãe da garota os servem, colocaram a câmera de uma forma que era para mostrar o trabalho da empregada na cozinha e o patrão na sala de jantar, mas eis que entre a cozinha e a sala de jantar existia uma parede, então só era possível ver uma pessoa na sala de jantar, enquanto a outra ficava fora do alcance da câmera; nessa cena ficou visível a falta de uma boa produção, e até de criatividade, para contornar o problema. E se não bastasse isso tudo, que é comum em filmes brasileiros, a historia contada é péssima, é falsa. O intuito do enredo segundo alguns
ditos "críticos de cinema"era mostrar a desigualdade social, e como era a relação patrão e empregada. Mas o filme avacalhou por completo tudo isso. O filme relata a historia fictícia claro de uma empregada domestica que veio do nordeste para São Paulo trabalhar em casa de família morando no local de trabalho, para fazer isso deixou sua filha com o pai, e só mandava dinheiro, nunca ia visitar a filha; um certo dia ela recebeu uma ligação da filha dizendo que iria encontrar com a mãe em São Paulo pois prestaria vestibular, a patroa então permitiu que a empregada levasse a garota para casa, e até comprou um colchão para que a mesma dormisse no quarto da mãe, já que isso seria apenas por alguns dias. Mas a garota era folgada, pediu pra dormir no quarto de hospedes, queria nadar na piscina da família, comer o sorvete que era do filho da patroa, e por aí vai, e segundo a garota ela queria isso tudo porque era igual a todo mundo, claro que a patroa deus uns chiliques, teve algumas atitudes chatas e tudo mais; basicamente esta é a historia do filme. Mas o que mais me deixou intrigada e até perplexa é que os tais críticos de cinema, a mídia, e os telespectadores aceitaram esse argumento proposto pela autora de que aquilo não era atitude de uma pessoa folgada mas sim uma pessoa que não foi criada como inferior e não se via como inferior, que aquilo era a busca de igualdade social. Como? Igualdade Social? Não, só podem estar de brincadeira! Se for assim então eu posso chegar na empresa em que eu trabalho, entrar na sala do meu chefe, sentar na cadeira dele, por os pés em cima da mesa dele, usar o telefone dele, comer o lanche dele, beber a bebida dele, tudo isso sem autorização porque afinal somos todos iguais. Não isso não é permitido afinal existem hierarquias e elas precisam ser respeitadas. Eu não posso fazer tudo isso que descrevi na sala do meu chefe, e a empregada domestica também não, porque ela é uma
funcionária como outra qualquer. Claro que cada patrão vai agir de uma maneira diferente, uns mais flexíveis, em quanto outros não, mas de qualquer forma o respeito deve existir de ambas as partes. E deixo aqui uma observação sou filha de uma mulher que trabalhou praticamente a vida inteira como empregada domestica, e mesmo assim achei a mensagem do filme péssima. A tal igualdade social não pode abrir espaço pra falta de respeito com o que é dos outros, ou para com os outros; no final do filme a empregada fala para a filha que roubou da patroa, um conjunto de xícaras que a mesma tinha dado de presente, em nome da igualdade social eu não posso roubar, não posso viver numa terra sem lei, sem hierarquia. Resumindo investir no filme Que Horas Ela Volta foi dinheiro jogado fora, tanto por parte dos empresários que o patrocinaram, quanto do governo que através do ministério da cultura doou uma quantia significativa dos nossos impostos, tudo para produzir tamanha podridão. E como o governo gosta de jogar dinheiro alheio no lixo não é!
foi aclamado pela crítica nacional e estrangeira, mas confesso que não entendi ainda onde a tal crítica viu coisas boas nele, o filme tem uma produção péssima e barata, aí podem dizer mais o Brasil não tem a grana que Hollywood possui pra megas produções; sim realmente aqui não se tem o mesmo investimento em cinema como lá, mas o governo brasileiro financia obras cinematográficas o que poderia ajudar a fazer alguma coisa no minimo descente não?
Mas acontece o oposto, a produção é péssima parece coisa de amador, sendo que no brasil temos ótimos diretores, atores, equipamentos, basta ver as novelas da globo como são bem produzidas, e por incrível que pareça a maioria dos filmes brasileiros tem participação da GloboFilmes, a mesma globo que faz novelas tão bem, então o brasil tem condições sim de fazer ótimos filmes basta mais amor, mais vontade. Eu não vi o filme quando ele estreou porque praticamento fujo de filmes brasileiros, mas ouvi muitos elogios dele na internet de pessoas que dizem adorar e amar a arte, então quando a globo anunciou que iria transmitir o filme resolvi assistir, e nada ali que me surpreendeu; primeiro seu roteiro é cansativo e maçante, posso ter me confundido mas pelo que percebi não foi gravado em estúdio, e sim em um apartamento ou casa de verdade, o que deixou o filme pobre, pois nesses locais não existem espaços adequados para posicionar câmeras, então não se via muita rotação de câmera, e as senas não tinham boas sequências, já que de um espaço para outro era feito corte seco, afinal como a câmera vai passar da sala pra cozinha sendo que é uma casa de verdade e não um estúdio por exemplo. Teve uma cena que ficou muito ridícula: em um dado momento do filme a filha da empregada vai almoçar com o patrão, enquanto a mãe da garota os servem, colocaram a câmera de uma forma que era para mostrar o trabalho da empregada na cozinha e o patrão na sala de jantar, mas eis que entre a cozinha e a sala de jantar existia uma parede, então só era possível ver uma pessoa na sala de jantar, enquanto a outra ficava fora do alcance da câmera; nessa cena ficou visível a falta de uma boa produção, e até de criatividade, para contornar o problema. E se não bastasse isso tudo, que é comum em filmes brasileiros, a historia contada é péssima, é falsa. O intuito do enredo segundo alguns
ditos "críticos de cinema"era mostrar a desigualdade social, e como era a relação patrão e empregada. Mas o filme avacalhou por completo tudo isso. O filme relata a historia fictícia claro de uma empregada domestica que veio do nordeste para São Paulo trabalhar em casa de família morando no local de trabalho, para fazer isso deixou sua filha com o pai, e só mandava dinheiro, nunca ia visitar a filha; um certo dia ela recebeu uma ligação da filha dizendo que iria encontrar com a mãe em São Paulo pois prestaria vestibular, a patroa então permitiu que a empregada levasse a garota para casa, e até comprou um colchão para que a mesma dormisse no quarto da mãe, já que isso seria apenas por alguns dias. Mas a garota era folgada, pediu pra dormir no quarto de hospedes, queria nadar na piscina da família, comer o sorvete que era do filho da patroa, e por aí vai, e segundo a garota ela queria isso tudo porque era igual a todo mundo, claro que a patroa deus uns chiliques, teve algumas atitudes chatas e tudo mais; basicamente esta é a historia do filme. Mas o que mais me deixou intrigada e até perplexa é que os tais críticos de cinema, a mídia, e os telespectadores aceitaram esse argumento proposto pela autora de que aquilo não era atitude de uma pessoa folgada mas sim uma pessoa que não foi criada como inferior e não se via como inferior, que aquilo era a busca de igualdade social. Como? Igualdade Social? Não, só podem estar de brincadeira! Se for assim então eu posso chegar na empresa em que eu trabalho, entrar na sala do meu chefe, sentar na cadeira dele, por os pés em cima da mesa dele, usar o telefone dele, comer o lanche dele, beber a bebida dele, tudo isso sem autorização porque afinal somos todos iguais. Não isso não é permitido afinal existem hierarquias e elas precisam ser respeitadas. Eu não posso fazer tudo isso que descrevi na sala do meu chefe, e a empregada domestica também não, porque ela é uma
funcionária como outra qualquer. Claro que cada patrão vai agir de uma maneira diferente, uns mais flexíveis, em quanto outros não, mas de qualquer forma o respeito deve existir de ambas as partes. E deixo aqui uma observação sou filha de uma mulher que trabalhou praticamente a vida inteira como empregada domestica, e mesmo assim achei a mensagem do filme péssima. A tal igualdade social não pode abrir espaço pra falta de respeito com o que é dos outros, ou para com os outros; no final do filme a empregada fala para a filha que roubou da patroa, um conjunto de xícaras que a mesma tinha dado de presente, em nome da igualdade social eu não posso roubar, não posso viver numa terra sem lei, sem hierarquia. Resumindo investir no filme Que Horas Ela Volta foi dinheiro jogado fora, tanto por parte dos empresários que o patrocinaram, quanto do governo que através do ministério da cultura doou uma quantia significativa dos nossos impostos, tudo para produzir tamanha podridão. E como o governo gosta de jogar dinheiro alheio no lixo não é!
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